Aromas e sabores do Lago Alqueva

https://aromas-sabores-lago-alqueva.com/ é uma plataforma dinâmica, destinada a mostrar por quem e onde se produzem os Aromas e Sabores das Terras do Grande Lago Alqueva (1), para já com destaque para azeite, azeitonas, doces e bolos, mel, enchidos, queijo, plantas aromáticas e medicinais e vinho. 9 produtos com provas dadas, em matéria de originalidade e qualidade, e grande relevância na economia e sociedade deste território.

Entre a informação e ferramentas disponibilizadas, em permanente evolução, encontra:

  • Dados sobre a localização (exacta ou aproximada) e os contactos dos produtores
  • Textos sobre o território e os aromas e sabores
  • Folhetos sobre os aromas e sabores, para descarregar
  • Formulário de inscrição ou de alteração de informação, por parte dos produtores
  • Ligações de interesse, para acesso a informação adicional sobre o território e os sectores de produção visados
  • Blogue destinado à partilha de experiências ligadas aos aromas e sabores deste território (brevemente)

O uso de coordenadas, tendo como base um mapa interactivo, proporciona uma melhor compreensão da geografia destas produções e facilita o contacto – nomeadamente o contacto no local – com os seus protagonistas, procurando-se com isso impulsionar o consumo dos seus produtos e a fruição do próprio território.

Mas também se visam objectivos ligados ao aprofundamento do comércio de proximidade e das dinâmicas de funcionamento em Rede, neste caso pelo fomento das ligações entre as próprias empresas inscritas.

Este território, nas suas manifestações mais saborosas e aromáticas, está vivo e recomenda-se. FAZEMOS A PROVA DOS 9?

(1) O território transfronteiriço das Terras do Grande Lago Alqueva integra os concelhos e ayuntamientos de Alandroal, Alconchel, Cheles, Moura, Mourão, Olivença, Portel, Reguengos de Monsaraz, Serpa e Villanueva del Fresno.

Este trabalho, realizado pela ADCMoura, fez parte do projecto ADLA – Acções para o Desenvolvimento das Terras do Grande Lago Alqueva, tendo beneficiado do apoio financeiro do Programa POCTEP/ FEDER.

Projecto Matéria

Chef João Rodrigues apresenta plataforma para promover produtores nacionais: https://www.projectomateria.pt/

O Matéria é um projecto sem fins lucrativos que pretende promover os produtores nacionais com boas práticas agrícolas e produção animal em respeito pela natureza e meio ambiente, enquanto elementos fundamentais da cultura portuguesa.

Com este mote:

“Vivemos numa época em que estabelecemos, com a comida, uma relação de absoluta confiança, em que aceitamos tudo o que comemos sem questionar seja o que for.

Quantas vezes pensamos na origem dos alimentos que ingerimos?
Será que sabemos de onde vêm?
Como são produzidos?
Como chegam até nós?
Quais as paisagens que os encerram?

Será que conhecemos quem os produz? As dificuldades por que passam? Em que condições o fazem? O trabalho que está implícito?

Os produtores são os guardiões do território, do saber fazer, das tradições, dos costumes e em última análise da nossa identidade.

Queremos que eles façam parte do processo diário da nossa cozinha, da nossa aprendizagem, da nossa filosofia e da mensagem que queremos transmitir. Para que isto aconteça, temos de ir ao seu encontro e percorrer o País de Norte a Sul, estar dispostos a passar tempo e perceber o que fazem e como o fazem.”.

O Projecto Matéria é financiado pelo Turismo de Portugal, conta desde o início com a Icel e o Grupo Altis Hotels como parceiros no desenvolvimento, e com o apoio institucional da Comissão Nacional da Unesco.

FONTE: https://www.projectomateria.pt/pt/sobre

Alentejo, Paisagens Gastronómicas from Projecto Matéria on Vimeo.

Mezze Portugal – Sabores do Médio Oriente

MEZZE PORTUGAL, pela PÃO A PÃO – INTEGRAÇÃO DE REFUGIADOS DO MÉDIO ORIENTE

«O que levamos para a mesa não são apenas pratos saborosos, preparados por mãos cheias de histórias. Levamos também inclusão, solidariedade e tolerância.»

Mais um projecto feito por e para refugiados, essencialmente da Síria. «Perguntámos a uma estudante síria a viver em Lisboa do que tinha mais saudades. Ela respondeu: “Pão sírio!”» Este foi o ponto de partida para um projecto de integração absolutamente pioneiro em Portugal: um restaurante de comida árabe, o Mezze, onde se dá formação e emprego a refugiados do Médio Oriente. Aproveitam-se assim as competências que muitas mulheres e jovens trazem consigo e dão-se-lhes as ferramentas para que o seu trabalho — e a sua identidade — sejam valorizados, criando assim soluções de empregabilidade sustentável e contribuindo para uma verdadeira inclusão.

Mezze significa sentar-se à mesa com amigos e família, e partilhar petiscos e conversas. É uma festa de pequenos pratos coloridos e apetitosos onde nunca falta o pão, para ser degustada com tempo. E é de partilha de que é feito este projeto, da Associação Pão a Pão, para dar trabalho e estabilidade a um grupo de 10 refugiados maioritariamente sírios. Começaram por organizar jantares de grupo no mercado de Santa Clara, mas rapidamente evoluiram para a abertura de um restaurante. Não só porque não havia nenhum restaurante sírio em Lisboa, como a existência de um serviria vários propósitos: ajudar a reintegrar as pessoas (“Portugal tem muitas medidas para acolher os refugiados sírios, mas não muitas no que toca a reintegrá-los na sociedade”) e mostrar aos portugueses a sua cultura. Além da gastronomia, organizam também workshops e debates, que ajudam a aproximar, a diminuir o desconhecimento e a esbater preconceitos.

O Mezze abriu em Lisboa, no Mercado de Arroios, em Setembro de 2017. Tem sido destacado como um exemplo de sucesso na integração de refugiados, nomeadamente pelo primeiro-ministro António Costa, pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e pelo Comissário Europeu daMigração, Assuntos Internos e Cidadania, DimitrisAvramopoulos. A Associação Pão a Pão venceu ainda o prémio de empreendedorismo social da Fundação PSA – Peugeot Citroen (França) e obteve um financiamento do Julia Taft RefugeeFund.

Mezze

by Associação Pão a Pão – Integração de refugiados do Médio Oriente

paoapao@mezze.pt
facebook.com/paoapao.associacao
instagram.com/mezze_portugal

https://www.mezze.pt/

Uma comunidade unida pela comida em Lisboa

Make Food Not War pretende juntar a comunidade através da gastronomia vegetariana e da música tradicional do Médio Oriente,África e América do Sul.Comida confeccionada com o coração por refugiados e migrantes a viver em Lisboa.

Gastronomia do mundo para integrar refugiados

O projeto Make Food Not War dinamiza jantares focados na gastronomia do Médio Oriente, África, América do Sul e Ásia. Além de oferecer refeições deliciosas, o projeto serve também como plataforma de integração e empoderamento de refugiados e migrantes a residir em Portugal. Fundado em Outubro de 2016 como resposta à situação de guerra na Siria, por Paulo Alvares,que já conhecia vários projetos sociais que usavam a gastronomia do Médio Oriente como forma de ajudar financeiramente refugiados.Juntou-se à Associação Crescer e à Cozinha Popular da Mouraria(CPM) e os aromas do Médio Oriente invadiram a cozinha.

A Cozinha Popular da Mouraria, em Lisboa, é um espaço de intervenção social que funciona como centro multicultural de partilha e aprendizagem, onde todos cozinham e comem em conjunto. Através de diversas atividades dirigidas à comunidade local, o projeto promove o empreendedorismo e o convívio e também incentiva à produção local, combatendo o desperdício alimentar.

O mote principal do projecto Make Food Not War – Food as a vehicle for social change – é convidarrefugiados e migrantes a viver em Lisboapara cozinharem as mais deliciosas iguarias da sua região, que são depois servidas emalmoçosejantares mensais, em várias associações da zona histórica de Lisboa. Neste ponto reforça-se novamente a ligação à comunidade, já que os locais que abrem as portas aoMake Food Not Wartêm invariavelmente um cariz associativo, que dinamiza também a comunidade lisboeta local. OGrupo Sportivo AdicenseeaSociedade Boa-União,em Alfama, ou oGrupo Desportivo da Mourariasão alguns dos espaços que já acolheram a iniciativa.

«Para começar, fizemos um “Master Chefe árabe”, que contou com 25 pessoas do Iraque, Palestina, Afeganistão, Síria e da Eritreia. Entres eles formaram grupos de cinco pessoas e depois de ‘castings’ um primeiro grupo de cozinheiros foi escolhido para cozinhar na Cozinha Popular da Mouraria», referiu Paulo Alvares. A verba angariada das refeições (entradas, sopa, vários pratos principais, sobremesas e bebidas à descrição) é distribuída pelos refugiados. A grande função do projeto é precisamente ajudar financeiramente quem precisa, até que arranjem trabalho. «Quando virmos que já têm a vida mais encaminhada chamamos outro grupo».

Os primeiros almoços foram servidos apenas para amigos até que um dia o Presidente da República bateu à porta. Marcelo Rebelo de Sousa sentou-se à mesa para apoiar a causa e, claro, para comer, que ajudou bastante na divulgação do projeto.

«Não fizemos crowdfunding,não pedimos apoio ao governo nem à Câmara nem a ninguém.Nem nos candidatamos a financiamento nenhum.Nem dissemos que íamos ajudar os migrantes e refugiados.Fizemos primeiro e depois sim falamos.Investimos o pouco dinheiro que tínhamos e avançamos e três anos depois continuamos.Criamos pontes de diálogo em vez de muros de discórdia.Criamos contacto entre as pessoas em que a comida tradicional era o elo de ligação entre culturas diferentes.A receita destes eventos reverte para os migrantes e refugiados e todos os que nele trabalham.Demos o mote para que outros negócios neste âmbito surgissem como o Mezze, Tayybeh etc.E como a situação do refugiados e imigrantes não é só do Médio Oriente passamos para outras latitudes.Eventos da Venezuela, Gana e Nigeria.» – Make Food Not War

Contactos e reservas:

https://www.facebook.com/makefoodnotwar17/

makefoodnotwar17@gmail.com

Produtos de qualidade no centro de projecto europeu

Qualidade e denominações de origem em destaque no encontro do projecto Passeurs de Culture, em Bordéus

Entre 9 e 11 de Janeiro de 2020, a ADCMoura e a Escola Profissional de Moura voltaram a Bordéus (França) para participarem na segunda mobilidade formativa, destinada a técnicos, do projecto Passeurs de Culture (Transmissores de Cultura), do programa Erasmus +, dedicado à valorização do património alimentar europeu.

As diversas actividades realizadas tiveram como tema comum os processos de qualidade e denominações de origem das produções alimentares e os significados dos selos de certificação de acordo com a realidade dos países representados na parceria: França, Espanha, Itália e Portugal.

O azeite de Moura, produzido pela Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, foi o eleito na apresentação da comitiva portuguesa como exemplo de produto local certificado, que culminou numa sessão de degustação, acompanhada de pão e mel alentejanos, muito apreciada pelos participantes.

Neste domínio, foram realizadas visitas de estudo nos arredores de Bordéus a duas casas de produção de vinho “Bordeaux”,  para conhecer a história, o terroir, o saber-fazer, mas também os problemas e os desafios, entre os quais os relacionados com as alterações climáticas, que se colocam ao mítico vinho francês, e ainda a uma unidade de criação de esturjões e de produção de caviar,  a aguardar a atribuição de certificação IGP-«Indicação Geográfica Protegida» , a qual, a concretizar-se, tornará o caviar o 219º produto certificado da região de Nouvelle Aquitaine.

Este encontro transnacional serviu ainda para preparar as próximas mobilidades formativas, quer a dirigida a técnicos, que se realizará em Moura, em Maio, quer a destinada a alunos e professores, que terá lugar, já em Fevereiro, na região de Nouvelle Aquitaine.

O projecto Passeurs de Culture congrega sete entidades de quatro países: ANNA – Agence d’Alimentation Nouvelle Aquitaine (Bordéus/França), na qualidade de coordenadora, Établissement Publique Local d’Enseignement et de Formation Professionelle de Saintonge (Saintes/França), ADCMoura e Escola Profissional de Moura (Moura/Portugal), Fondazione “Istituto Tecnico Superiore” (Parma/Itália), Fundación Universitaria San Antonio (Murcia/Espanha) e Associación Empresarial de Investigación Centro Tecnologico Nacional de la Conserva y Alimentación (Molino de Segura/Espanha).

Como podemos tornar acessível aos jovens uma alimentação de alta qualidade, produzida localmente e amiga do ambiente? Como podemos sensibilizá-los face aos desafios da alimentação no futuro?

Em resposta a estas questões, o projecto Passeurs de Culture visa dar aos jovens estudantes do ensino secundário e universitário, dos sectores agrícola e hoteleiro, a possibilidade de desenvolverem competências através do intercâmbio de boas práticas e conhecimentos sobre alimentação sustentável, produção local e valorização do património.

Este projecto desenvolve-se em torno de 4 eixos:

1. Vou cozinhar em tua casa, que consiste em 4 viagens, motivando jovens de cada um dos países/regiões participantes a descobrirem as práticas do património culinário e gastronómico dos seus homólogos europeus nos domínios da alimentação sustentável e da valorização das produções locais;

2. A realização de recursos educativos em torno de 4 temáticas: Qualidade e Selos de Certificação de Qualidade e Origem; Questões sociais e alimentação sustentável; Património alimentar local; Tendências de consumo e distribuição de produtos locais;

3. O FabLab Passeurs de Culture, que permitirá aos jovens adquirirem ferramentas para proporem ideias inovadoras e colaborativas de modo a melhorarem e valorizarem o seu património alimentar local, trabalhando em modo de projecto;

4. O nosso diário de viagem, que contempla a produção de um vídeo comum aos 4 países, em que os jovens darão conta das experiências vividas, dos encontros, das técnicas descobertas, das recolhas realizadas… Como resultado final, será definida uma Rota Europeia de Sabores, ligando os 4 países do consórcio e, ao mesmo tempo, proporcionando uma descoberta enriquecedora do legado culinário do sul da Europa.

O projecto Passeurs de Culture termina em Agosto de 2021.

Catálogo digital de recursos silvestres do Alentejo

Já se encontra disponível on-line, em alentejonaturalproducts.pt, o catálogo digital  de Empresas, Produtos e Serviços de fileira de apoio à promoção internacional da fileira dos recursos silvestres do Alentejo, que constitui uma das actividades do projecto Internacionalização dos Recursos Silvestres 2020, inserido no Programa PROVERE, nomeadamente na estratégia de eficiência coletiva (EEC) “Valorização dos Recursos Silvestres do Alentejo”. Encontra-se traduzido em 3 idiomas (espanhol, francês e inglês).

Promovido pelo NERBE/AEBAL -Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral , em parceria com a ACIECALM – Associação Comercial, Industrial e Empresarial do Concelho de Almodôvar, a ADCMoura – Associ-ação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura, a ARPTA—Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo , a Turismo do Alentejo, ERT, o Município de Almodôvar e a Câmara Municipal de Mértola, destina-se a empresas, sediadas no Alentejo, que produzem e/ou comercializam produtos e serviços da fileira dos Recursos Silvestres, nomeadamente mel e derivados, cogumelos, figo-da-índia, medronho, plantas aromáticas e medicinais, recursos cinegéticos e recursos piscícolas de águas interiores e pretendam internacionalizar a sua actividade junto dos mercados de Alemanha, Espanha, França e Holanda.

Para adesão a este catálogo, basta que os empresários interessados preencham um breve formulário constante da plataforma.

Para além do catálogo digital, fazem parte do projecto as seguintes actividades:

–Guias de Mercado, de apoio à internacionalização para a fileira dos recursos silvestres para os mercado alvo;

–Acções de prospecção internacionais aos mercados alvo, para identificação de oportunidades de mercado para a fileira;

–Visitas de reconhecimento de prospectores internacionais ao Alentejo para conhecimento da oferta regional, com realização de programa de visitação e reuniões b2b com empresas da fileira;

–Participação em feiras internacionais, para promoção internacional dos recursos silvestres do Alentejo.

Espera-se que com este projecto se contribua para promover a competitividade da fileira dos Recursos Silvestres, como iniciativa sustentável centrada no Território, potenciando o sucesso da internacionalização das suas PME, através do desenvolvimento de mecanismos inovadores de prospecção, conhecimento e acesso a mercados internacionais e do estímulo a iniciativas colectivas inovadoras.